Recentemente, o consumo de cerveja está sendo recomendado  em sites de notícias e redes sociais como um protetor contra doenças cardiovasculares, sem a validação de uma pesquisa consolidada. A recomendação requer estudos científicos. É fundamental estar sempre atento ao risco decorrente da ingestão de bebidas alcoólicas, em quantidade elevada e frequentemente, principalmente, para quem tem predisposição à obesidade.

As bebidas alcoólicas são altamente calóricas e se diferenciam dos alimentos, por proporcionarem proteínas, gorduras, carboidratos, minerais e vitaminas. O álcool é apenas álcool, sem nenhum nutriente e, quando consumido frequentemente,  pode, inclusive, diminuir a absorção dos nutrientes decorrentes dos alimentos.

A cerveja tem as mesmas calorias do álcool e ainda o carboidrato decorrente do malte e do lúpulo, bases de sua constituição, significando que tem muita caloria e ainda o carboidrato, sem nenhum valor nutricional.

O “padrão beliscador” é outro fator preocupante que acompanha o consumo de cerveja. Uma porção de coraçãozinho, mandioca ou batatas fritas, assim como as tábuas de aperitivos, por exemplo, são alimentos comumente feitos em óleo e altamente calóricos. Quem come parte dessas porções, alegando apenas beliscar,  não consegue controlar o consumo.

O exagero ao beber provoca ainda ressaca no dia seguinte, acarretando indisposição, muita sede, cansaço e vontade de consumir doces e gordura, alimentos muito calóricos e que podem prejudicar a saúde, além de gerar indisposição para a prática da atividade física.

O consumo razoável e moderado de cerveja não é um problema, mas, requer atenção aos perigos que o excesso pode causar. Previna-se contra a obesidade.

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