A obesidade cresceu 60% em dez anos no Brasil, conforme pesquisa do Ministério da Saúde. Os dados são considerados alarmantes, pois sempre estão acompanhados do crescimento de outras doenças, como a diabetes e hipertensão. É importante ressaltar que nem toda pessoa magra é saudável e nem toda pessoa acima do peso está doente. Entretanto, é comum que as pessoas obesas apresentem sinais de desnutrição, uma vez que não é a quantidade de comida que determina o bom estado nutricional, e, sim, a qualidade da alimentação.

A mudança de hábitos alimentares e a rotina dos grandes centros são fatores que influenciam a má alimentação. A pesquisa apontou ainda que os brasileiros estão consumindo menos ingredientes considerados básicos e tradicionais, como o feijão, por exemplo, que teve o consumo regular reduzido de 67,5%, em 2012, para 61,3%, em 2016.

O brasileiro tem optado por alimentos mais gordurosos e o consumo de industrializados, também repletos de gorduras, aromatizantes e conservantes, tornando muitos pratos mais calóricos e nada nutritivos. Trata-se de alimentos que “matam a fome”, porém não suprem as necessidades de vitaminas do organismo. A desnutrição acontece, justamente, quando existe uma deficiência ou falta de nutrientes essenciais para garantir o bom funcionamento do corpo e não a falta de comida.

Na obesidade, o consumo excessivo de carboidratos e gorduras gera um alto valor calórico e um baixo valor nutritivo. Em contrapartida, acontece um baixo consumo de vitaminas, minerais, fibras e, até mesmo, proteínas. A recomendação é manter uma alimentação equilibrada, com a presença de proteínas, fibras e vitaminas em geral, independentemente do peso.

Alerta! A confirmação de qualquer doença relacionada à obesidade deve ser feita após avaliação médica.

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