Também conhecida como cirurgia da obesidade ou, popularmente, redução de estômago – reúne técnicas restritivas, com respaldo científico, destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele. Tipos de técnicas realizadas no Instituto:

TÉCNICA RESTRITIVA BARIÁTRICA- BYPASS
Conhecida como cirurgia de Fobi-Capella, grampeamento gástrico ou Gastroplastia Redutora, é a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, o que se deve tanto à sua segurança como à sua eficácia. É feita através do grampeamento de parte do estômago (o que reduz o espaço disponível para o alimento de 2000 ml para em torno de 50 ml), assim como um desvio da parte inicial do intestino delgado (o que reduz a ingestão e a absorção dos alimentos, causando uma saciedade mais precoce e promovendo uma alteração hormonal, que diminui a fome e causa outras modificações no perfil metabólico dos pacientes). Essa somatória de mecanismos é o que leva ao emagrecimento e contribui para o controle do diabetes e outras doenças, como a hipertensão arterial, esteatose hepática (gordura no fígado) e apneia do sono. Os pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia costumam perder de 35% a 45% de seu peso inicial. Com o uso de um grampeador cirúrgico, o estômago é dividido em dois segmentos: um de porção menor que servirá como um “novo estômago”, e outro maior, que será excluído da passagem dos alimentos. Além da criação desse novo e pequeno reservatório gástrico, realiza-se um desvio da parte intestinal para que nem todo o alimento ingerido seja absorvido.

 

 

TÉCNICA RESTRITIVA BARIÁTRICA – SLEEVE
Também conhecida como gastrectomia tubular ou cirurgia da manga gástrica, é um método cirúrgico para tratamento da obesidade, realizado por videolaparoscopia, sob anestesia geral, que atualmente tem ganhado muitos adeptos entre médicos e pacientes por ser uma cirurgia menos radical que as cirurgias bariátricas consagradas e que pode oferecer ótimos resultados em termos de perda de peso. Nesse procedimento, cerca de 80% do estômago é removido, diminuindo a capacidade para em torno de 150 mililitros, sem alterar o processo digestivo, pois o resto do estômago é grampeado, em forma de tubo, que vai do esôfago ao duodeno. No estômago removido, é retirado a produção de um dos hormônios responsáveis pelo controle do apetite, que é a grelina. Dessa forma, o apetite é reduzido. Ou seja, o paciente vai sentir menos forme, comer menos, mas absorver os nutrientes normalmente. Em média, os pacientes perdem até 40% de peso total com essa cirurgia. Embora esses valores sejam variados, dependendo também da adesão do paciente ao tratamento multidisciplinar, além de dieta, ritmo de atividade física, controle de ansiedade e compulsões.